Há muito tempo que o Comunismo faleceu, todavia existe muita gente que não percebeu ainda o fim do Regime Comunista, e todas as suas aspirações. Nas universidades não é difícil encontrar algumas “figuras” usando gorro ou camiseta de Che Guevara, chamando os países de primeiro mundo de Imperialistas, se filiando ao PSTU, ou PIOR ainda, cantando: “bota essa estrala no peito, não tenha medo ou pudor”. Estúpidos que ainda enaltecem o PT como esquerda. É mister destacar que essa imbelicidade é vista de forma mais avassaladora nos alunos do curso de História. Essa semana, por exemplo, fui a Universidade Federal da Bahia, acompanhei uma aula de Inglês Instrumental, e lá me deparei com uma “figura” dessa, estudante de História (mais que óbvio). Acredito que os estudantes de História, ao observar o passado acabam sendo acometidos por alguma estranha mazela que os leva a não enxergar o mundo atual, a se comportar como se vivesse em épocas remotas. Esse comportamento é perceptível pelos seus trajes largados, ausência de higiene pessoal, e discurso “pseudoIntelectual-comunista-socialista-antineoliberal-próPT”.
É com muito pesar (nem tanto assim), que informo aos ainda amantes do Comunismo, que o mesmo é um modelo FALIDO. E para provar o quão estão loucos os meus amigos Comunistas irei transferir o poder argumentativo a uma autoridade indiscutível do Comunismo, FIDEL CASTRO. Trarei as palvaras de FIDEL CASTRO, para me dar respaldo, e para evitar réplicas sem sentido (as com sentido são bem vindas). Em entrevista recente, na qual Fidel Castro criticava o antissemitismo do líder iraniano, em sua postura nova postura de ativista após quatro anos de “silêncio”, Fidel também fez algumas outras declarações. Fidel Castro revelou ao jornalista dos EUA Jeffrey Goldberg que o modelo econômico de Cuba não funciona mais. Goldberg, articulista da revista Atlantic Monthly, ao perguntar a Fidel se ainda vale a pena exportar o modelo COMUNISTA cubano para outros países, a resposta de Fidel foi que “O modelo cubano não funciona mais nem para nós”. O comentário de Fidel apenas legitima sua nova postura já manifesta desde abril, em coluna publicada pela impressa estatal cubana. Mais uma prova do novo posicionamento de Fidel são as reformas, ainda modestas, implantadas em Cuba pelo atual presidente e irmão caçula de Fidel, Raul Castro.
As palavras de Fidel são a admissão inequívoca acerca da derrota do modelo comunista, há muito tempo ocorrida, só que por ele admitida apenas agora, e por alguns ainda não reconhecida. Fidel também fez criticas as suas próprias ações durante a chamada Crise dos Mísseis, em 1962, quando ele aceitou a instalação de ogivas nucleares soviéticas na ilha e tentou convencer Moscou a atacar os EUA. Na entrevista a Goldberg, ele disse que aquele impasse "não valeu nada a pena".
Como sabiamente disse Gabriel García Márquez, “A sabedoria só nos chega, quando já não nos serve de nada." Hoje Fidel com 84 anos, afastado do comando de Cuba, lhe chegou sabedoria de sobra. Tamanha a magnitude da sabedoria atual dele que nos deu o prazer de contemplar a sua admissão acerca da falência do modelo comunista; seus erros de outrora; e por fim, vê-lo se tornar ativista do desarmamento nuclear.